sexta-feira, 25 de abril de 2014

Assalto ao castelo...

Nada melhor para comemorar o 25 de Abril do que organizar o assalto ao castelo.
Mas não é um castelo qualquer é um dos 5 que constam da nossa bandeira; o castelo de Paderne.
O dia começa logo por volta das 8 da manhã. Foi quando demos início à nossa caminhada.
Na mochila apenas o essencial, incluindo duas garrafas de águas e barras de cereais.
Foi mais ou menos por aqui que demos o primeiro passo dessa que seria uma verdadeira aventura.

E quando demos por ela estávamos sobre a via do Infante, no sentido de Paderne...


O tempo esteve excelente, o céu azul e uma ligeira brisa para refrescar a caminhada.
Ajudou a prosseguir a marcha até encontrar um pórtico que, à primeira vista, nos pareceu estranho.

Poucos metros após, bastou olhar para cima e descobrir o nosso objectivo. Altivo e imponente no seu tempo; agora uma fraca amostra da sua ancestral grandiosidade e importância.

Fomos no trilho junto à ribeira e por vezes somos surpreendidos.

Prosseguindo no trilho, teimosos na nossa determinação, lá conseguimos chegar à famosa ponte que nos permite passar para a outra margem e prosseguir no encalço do nosso objectivo.


Finalmente na outra margem, continuou a progressão para o assalto final



Provavelmente chegamos à hora de almoço, porque os portões do castelo estavam fechados a cadeado.
Não vimos nem a realeza nem criadagem por perto e, na verdade, o mato parecia dominar em toda a cercania das muralhas.
Mesmo assim fica o registo da nossa singela conquista.
Depois é iniciar o regresso a casa.


Descer de novo ao trilho que acompanha o ribeiro e fazer uma pausa para descansar.




Rever ao longe o castelo recentemente conquistado.

Foi a partir de aqui que a verdadeira aventura começou. Subimos caminhos íngremes e veredas desconhecidas. E quando demos por nós, passada hora e meia tínhamos contornado a serra e estávamos de novo no mesmo sítio. Por via das dúvidas descemos de novo o caminho anteriormente percorrido, na direcção da ponte que liga as margens da ribeira e , desta vez, optámos por seguir pelo trilho da outra margem.
E tudo corria bem, até que o citado trilho, a dada altura, terminava na própria água, sendo visível na outra margem a sua continuação. E então lá fomos molhar os pés.



 Foi nessa altura que lavámos os pés pela primeira vez; a segundo foi pouco tempo depois.
Mesmo lavados e frescos, a dada altura, os citados pés davam sinais de cansaço.
O passeio, apesar disso, recomenda-se e aqui ficam algumas provas de recantos e paisagens com encanto e magia.





Não é uma caminhada para principiantes e mesmo para veteranos não foi fácil.

Foi uma forma invulgar de comemorar o 25 de Abril, ou talvez não. Já lá vão 40 anos e nós ainda teimamos em andar por cá e a conquistar os nossos castelos, reais ou imaginários.



A esta hora nem os nossos rastos serão perceptíveis junto àquele castelo, mas nós estivemos lá.
No caminho de retorno a casa, ficou claro que já não temos idade para muitas conquistas deste calibre.
Foi junta à rotunda das minhocas que decidimos entregar as armas e descansar um pouco.




Depois disto só o bife de atum no Restaurante o Jorge, por cima do Pingo Doce.


Resta fazer as contas do total de quilómetros calcorreados nesta aventura, imprópria para velhos como nós, que, pelas minhas contas, deve rondar os 30.

Até à próxima!...

















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