quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

De Odemira a Troviscais...


Mais do que uma caminhada!




Sem dúvida que foi um desafio, mas, acima de tudo, um redescobrir de novos e interessantes caminhos.
Para a ideota mais nova tratou-se de tomar contacto com reminiscências de memórias transmitidas pelos pais, nos idos tempos nas suas jornadas de trabalho.
Quanto ao ideota mais velho foi uma descoberta deslumbrante de um Alentejo diferente mas apelativo, votado ao abandono mas de um tremendo potencial turístico só conhecido de alguns.
Foi assim que pelas 8 da manhã se deu início à caminhada...



Prometia-se um dia de sol limpo, mas a neblina estendia-se ainda sobre o leito do rio Mira...




Rumo a Troviscais começou a caminhada...


Passo-a-passo, disparo a disparo...


Qual deles o mais surpreendente...




Pode não parecer mas tudo isto é Alentejo...


Serra e rio...


Tranquilidade é a palavra certa...



Um caminho soberbo acompanha cada curva do rio...


Uma descoberta constante...


Uma e outra vez...


Enquanto a neblina pairava sobre as águas...


O sol já mostrava os seus primeiros raios da manhã...



E a caminhada prosseguia...



Por curto espaço, a lama não impede o caminhante...


A seguir temos a serra e uma vista privilegiada...





E a caminhada continua...



Motivos de interesse nunca faltaram...


Uma descoberta constante...



E um dia esplêndido para ajudar...



O fim da caminhada já estava perto...



E sentíamos vontade de continuar...



Troviscais estava à vista...


E foi aqui que terminou...



Trata-se de um percurso secundário da rota vicentina, muito interessante e vivamente aconselhável aos amantes das caminhadas, como é o caso dos "2ideotas".



Vale a pena descobrir este Alentejo.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Quadro de arraiolos com aplicações em madeira


Após ter feito outro quadro com motivos idênticos e, fruto das sobras de lã e para tirar partido das mesmas, resolvi fazer mais um.

Ele aqui está, igualmente com a particularidade da aplicação em madeira, que acaba por lhe conferir um toque de originalidade e de modernidade, não deixando de ser um clássico.


sábado, 11 de outubro de 2014

Arraiolos com aplicação de madeira


De acordo com o esquema da revista Clássicos de Arraiolos nº 23, eis um exemplo de quadro em ponto de arraiolos com aplicação de madeira, forma original com um resultado simples mas extremamente bem conseguido.





quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Paletes e caixas de fruta



Como tirar partido de paletes de madeira e de pequenas caixas de fruta, daquelas que costumam vir a embalar morangos ou cerejas.

Basta recortar a madeira à medida e de acordo com o projecto final, lixar, pintar e aplicar alguns elementos decorativos ou de utilidade prática.

No caso das caixas de fruta os pés não passam de cápsulas vazias de café devidamente coladas com super cola 3.

Desta forma do velho se faz novo.










sexta-feira, 25 de abril de 2014

Assalto ao castelo...

Nada melhor para comemorar o 25 de Abril do que organizar o assalto ao castelo.
Mas não é um castelo qualquer é um dos 5 que constam da nossa bandeira; o castelo de Paderne.
O dia começa logo por volta das 8 da manhã. Foi quando demos início à nossa caminhada.
Na mochila apenas o essencial, incluindo duas garrafas de águas e barras de cereais.
Foi mais ou menos por aqui que demos o primeiro passo dessa que seria uma verdadeira aventura.

E quando demos por ela estávamos sobre a via do Infante, no sentido de Paderne...


O tempo esteve excelente, o céu azul e uma ligeira brisa para refrescar a caminhada.
Ajudou a prosseguir a marcha até encontrar um pórtico que, à primeira vista, nos pareceu estranho.

Poucos metros após, bastou olhar para cima e descobrir o nosso objectivo. Altivo e imponente no seu tempo; agora uma fraca amostra da sua ancestral grandiosidade e importância.

Fomos no trilho junto à ribeira e por vezes somos surpreendidos.

Prosseguindo no trilho, teimosos na nossa determinação, lá conseguimos chegar à famosa ponte que nos permite passar para a outra margem e prosseguir no encalço do nosso objectivo.


Finalmente na outra margem, continuou a progressão para o assalto final



Provavelmente chegamos à hora de almoço, porque os portões do castelo estavam fechados a cadeado.
Não vimos nem a realeza nem criadagem por perto e, na verdade, o mato parecia dominar em toda a cercania das muralhas.
Mesmo assim fica o registo da nossa singela conquista.
Depois é iniciar o regresso a casa.


Descer de novo ao trilho que acompanha o ribeiro e fazer uma pausa para descansar.




Rever ao longe o castelo recentemente conquistado.

Foi a partir de aqui que a verdadeira aventura começou. Subimos caminhos íngremes e veredas desconhecidas. E quando demos por nós, passada hora e meia tínhamos contornado a serra e estávamos de novo no mesmo sítio. Por via das dúvidas descemos de novo o caminho anteriormente percorrido, na direcção da ponte que liga as margens da ribeira e , desta vez, optámos por seguir pelo trilho da outra margem.
E tudo corria bem, até que o citado trilho, a dada altura, terminava na própria água, sendo visível na outra margem a sua continuação. E então lá fomos molhar os pés.



 Foi nessa altura que lavámos os pés pela primeira vez; a segundo foi pouco tempo depois.
Mesmo lavados e frescos, a dada altura, os citados pés davam sinais de cansaço.
O passeio, apesar disso, recomenda-se e aqui ficam algumas provas de recantos e paisagens com encanto e magia.





Não é uma caminhada para principiantes e mesmo para veteranos não foi fácil.

Foi uma forma invulgar de comemorar o 25 de Abril, ou talvez não. Já lá vão 40 anos e nós ainda teimamos em andar por cá e a conquistar os nossos castelos, reais ou imaginários.



A esta hora nem os nossos rastos serão perceptíveis junto àquele castelo, mas nós estivemos lá.
No caminho de retorno a casa, ficou claro que já não temos idade para muitas conquistas deste calibre.
Foi junta à rotunda das minhocas que decidimos entregar as armas e descansar um pouco.




Depois disto só o bife de atum no Restaurante o Jorge, por cima do Pingo Doce.


Resta fazer as contas do total de quilómetros calcorreados nesta aventura, imprópria para velhos como nós, que, pelas minhas contas, deve rondar os 30.

Até à próxima!...